29 de novembro de 2008

Eli Stone

5a. feira estreia a nova temporada de Eli Stone, pra mim uma das séries mais legais no ar (junto com dexter e familia da pesada). eu estava na dúvida se a segunda temporada ia mesmo estrear, já que geralmente elas começam em agosto, setembro, sei lá, então até cacei o primeiro episódio. mas estreia 5a. feira. (e eu não vou poder ver, tenho prova bla bla bla. outro departamento, esse).

hoje ainda descobri que o Jonny Lee Miller, o Eli, já foi casado com a angelina jolie. provavelmente se conheceram nas filmagens de hackers (ele era o Zero Cool/Crash Overide).
ele também fez Transpotting, como o sick boy.

Eli Stone, 5a. feira, na Sony, as 21h.

28 de novembro de 2008

encontros e desencontros

tenho um encontro arranjado.
nada pior que um encontro arranjado que ambas as partes sabem que é arranjado e apenas uma está totalmente interessada. por mais que disfarce o nervosismo e a ansiedade, está lá: um elefante cor de rosa dos grandes a sentar do seu lado na mesa do bar.
por mais que se levante todas as informações possíveis sobre o pretê em questão, uma névoa de insegurança paira sobre o ambiente, quase cortinando a visibilidade.
medo.
comportar-se "sendo você mesmo"? alguém ainda faz isso?
eu planejei fingir que não sei de nada e me deparar com a surpresa do encontro.
planejei fingir que não sou nada descolada e ficar encostada na coluna, no canto da sala.
descolada. alguém ainda se sente assim?

vá e divirta-se.
ou espere que o mundo pague suas contas.

27 de novembro de 2008

*surto*

nossa.
ou como diria meu irmão *veeeeeeelho, tá foda isso!*.
eu to na maratona aprender-essa-merda-de-linguagem-em-5-dias.
não tá rolando.
são tantas variáveis, tags, simbolos lógicos que eu já não sei nem mais onde está o wally.

eu já me pus a reclamar algumas vezes no dia, pensei até em chorar, mas é aquela coisa: não adianta, ou aprende, ou leva bomba.
fora que o tema é muito desinteressante.

vamos lá:

temos que produzir um sitezinho mixo que tenha php e preferencialmente use o banco de dados. só que, não sei php muito menos banco de dados.
o tema é livre e as outras meninas do meu grupo tiveram a idéia de fazer um site de pesquisa. até me interessei pela pesquisa: o que havia ali antes de ser sua casa. sacou? por exemplo, eu morava onde era um cemitério indígena. ou um manicômio. claro que eu fiquei horas brincando com isso e pensando como seria divertido escolher alguns lugares aleatórios na cidade e inventar histórias bizarras passadas para eles.
só que o professor não gostou. [fuck!] ele deu a idéia de fazermos um site que vc digita o seu signo e ele mostra sua constelação no céu. que céu? constelação? ã? eu não gostei, então empatamos.
só que, logo a seguir, as meninas do grupo deram a ideia de montar um site com dicas de como cuidar do seu cãozinho. cãozinho, não cachorrinho. e o nome do site é Au Au. e... dá pra imaginar a minha frustração.
resolvemos assim: elas pesquisam, eu desenvolvo.


preferia pesquisar.
no html eu levo numa boa, faço isso [capenga] já tem tempo. é até bom porque eu posso aperfeiçoar, aprender mais.
mas php?
banco de dados?
carrapatos?



comofas///?/

25 de novembro de 2008

a verdade

a verdade é que eu não me reconheço em mim e em cada pedaço que surge na minha superfície carrega incertezas.

a verdade é que eu preciso de silêncio.

23 de novembro de 2008

Whistle For The Choir - Fratellis

Well it's a big, big city and it's always the same
Can never be too pretty, tell me your name
Is it out of line if I was to be bold and say 
Would you be mine?

Because I may be a beggar and you maybe the queen
And though I maybe on a downer I'm still ready to dream
Though it's 3 o'clock, the time is just the time it takes for you 
To talk

So if you're lonely why'd you say your not lonely?
Oh you're a silly girl, I know, I heard it so
It's just like you to come and go
And oh me you don't even know me
Your so sweet to try, oh my, you caught my eye
A girl like you's just irresistible

Well it's a big, big city and the lights are all out
But it's much as I can do you know to figure you out
And I must confess, my hearts all broke in pieces 
And my head's a mess
And it's 4 in the morning, and I'm walking along
Beside the ghost of every drinker here who has ever done wrong
And it's you, woo hoo
That's got me going crazy for the things you do

So if you're crazy, I don't care you amaze me
but you're a stupid girl, oh me, oh my, you talk
I die, you smile, you laugh, I cry
And only, a girl like you could be lonely
And it's a crying shame, if you would think the same
A boy like me's just irresistible

So if your lonely, why'd you say you're not lonely
Oh you'r a silly girl, I know I heard it so
It's just like you to come and go
And oh me, no you don't even know me
Your so sweet to try oh my, you caught my eye
A girl like you's just irresistible

20 de novembro de 2008

believe me not.
(i don't)

18 de novembro de 2008

Tinyvices.com

portfólios de vários fotógrafos.
muita coisa bacana.
muita mesmo.

http://www.tinyvices.com

reiterando: este site não tem apenas portfolios.
tem muita coisa mesmo.
rs

17 de novembro de 2008

Steve!

i love it!
A primeira vez que eu vi o Steve Carell foi no Pequena Miss Sunshine. Ele fazia o tio suicida gay. É, em nenhum momento um tipo que eu goste, certo? O humor no filme, nada pateta, trivial e decidido, humor sério, me interessou.
Depois veio o Virgem de 40 Anos.
The Office - que eu nem vejo toda a hora, só em alguns momentos, mas adoro.
Agente 86.

Ele tem 46 anos, é leonino (adoro) e já ganhou um globo de ouro.

pagina no imdb.


Ahazza Steve!

15 de novembro de 2008

inverdades

Ele naquela casa. Casa toda amarela, chão de tacos. A conversa fluía sem preconceitos, sem reservas. Edgar Allan Poe, Dostoiévski, O Corvo, Kung Fu, Smirnoff, Absolut, Buchannan's, mentiras, verdades, sexo. E na conversa, aquele olhar malicioso, como quem quer despir. o horror, o medo, a varíola, peste, filhos, carros grandes e espaçosos, sexo. E no sofá, ele já tem a mão no cabelo dela. Ela sorri, daquele jeito que ele gosta, como se conhecessem há anos. Caso pensado, talvez. Beijou ele sem culpa, com aquele gosto de errado. De mentira maldita. Pegou no sono fácil, como a muito tempo não o fazia.


(abril/2007)

14 de novembro de 2008

reciprocidade

conforme eu ando pra frente
espero sua mão macia me conduzindo.

will you catch me if i fall?

12 de novembro de 2008

está morto, felizmente.

O POETA PROPÕE SEU EPITÁFIO

Por ter mentido muito ganhou um céu
mesquinho, a ser refeito todos os dias.
Por ser traidor até com a traição, era amado
pelas pessoas honradas.
Exigia virtudes que não dava
e sorria para esquecerem.
Não viveu. Viviam-no, um corpo inpiedoso
e uma cadela sedenta, Inteligência.
Por só acreditar na beleza, foi
lixo entre os lixos,
mas ainda olhava para o céu.
Está morto, felizmente. Já deve haver
algum outro como ele.

Julio Cortázar

11 de novembro de 2008

saudade de novo

hoje apaguei todos seus emails.

não, não foi fácil.
sim, demorou.
eram muitos.

mas apaguei todos.

posição.


eu sou carente de posicionamento.
quando não tem lugar pra ir, qualquer um serve.

saudade

eu não entendo por muitas vezes essa vontade de esquecimento que nos acomete.
deixa lembrar.

"dor de amor quando não passa é porque o amor valeu" - dori caymmi

10 de novembro de 2008

charme

foto de homem sem blusa. é o nome da imagem, Daniel Craig Shirtless. a questão é que o atrativo maior do dani nem é o físico. ele é o James Bond e isso já vale uns dois ou tres suspiros largados sem pudor.
James Bond é charme.
Eu gosto dos charmosos.
Pra mim ser bonito não equivale à satisfação garantida.

Daniel Craig tem orelhas de abano, cara amassada e curtida. Uma boca sedutora.
Um jeito que não vai te ligar na manhã seguinte e ao mesmo tempo uma doçura no olhar.


Um olhar de amargura. E algumas vezes penso na pergunta se essa dor é envolvente. vontade de cuidar? como cuidar de um homem feito? ele não é pra cuidar, ele cuida de você.

Eu me apaixono no infortúnio e na dor.
não tenho borboletas em meu estomago.


estou sorrindo por conveniencia.

panela

Pressionado, ninguém [mais] tem certeza."

Fabricio Carpinejar, no seu blog.

5 de novembro de 2008

noite

porque sempre que é noite eu me pego cercada de palavras.

4 de novembro de 2008

musica

estou ouvindo muito artic monkeys e the last shadow puppets.

artic monkeys - teddy picker
the last shadow puppets - standing next to me
já não chama-se mais inércia.
nem apatia.

puro desinteresse físico.
e no final não apresentamos o trabalho ontem.

acho que eu nunca estive tão desinteressada por um trabalho quanto este.


ontem o clima estava particularmente úmido, talvez só na minha cabeça, uma umidade que te deixa pegajosa e te ausenta das pessoas.
ausente eu resolvi ficar por um bom tempo pra frente e pra trás, a partir daqui.
"Os argentinos se reproduzem por osmose, garantiam meus amigos que já tinham passado pela excruciante experiência de tentar seduzir uma argentina. Volta e meia eu trazia essa teoria à mente apenas para tentar afugentar a imagem que me perseguiu durante todo o vôo para Buenos Aires, a de um homem meio narigudo, magro e atlético, com corte de cabelo estilo mullet, a barba por fazer, cheirando a cigarro, sussurrando cafajestadas em castelhano e despindo seu belo casaco de lã imitado de alguma grife nova-iorquina para então montar em cima de mim e meter com força até esporrear o colo do meu útero e então desaparecer da minha vida. Não era nisso que eu queria pensar."

quanto a mim, era nisso que eu queria pensar.
aliás, só nisso.

trecho de "Cordilheira", de Daniel Galera